psicosolsticio

"Experimenta-se uma sensação especial quando sozinho (...) não sabendo o que se vai comer nesse mesmo dia, se arrisca o último florim, o último, o último" (Fiódor Dostoiévski)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Amanha é sexta...

Há pois é... amanha é sexta-feira o grande dia da semana que todos aguardamos com ansiedade... Pondo na balança o humor de domingo à noite deprimente e nostálgico para o humor de sexta, nada haver. Por isso, meus amigos cá estou com energia renovada para mais um fim-de-semana. Abandono as ovelhas e os fardos de palha e aí vou para a civilização... Deixo de respirar este ar puro para respirar o ar poluído da cidade. Ai vida citadina que também tanta falta me fazes.

domingo, 26 de julho de 2009

Estou perdida nesta terra que será a minha pelo menos durante alguns meses. Parece que caí de paraquedas, é uma sensação tão estranha. É como se me invadisse o desamparo, tudo me parece longe e distante. Parto então à descoberta do que me poderá trazer esta vila rodeada de montanhas onde pelo menos se respira ar puro. E certamente a quelidade de vida é bem melhor do que a vida citadina. Aos poucos vou-me adaptando ao trabalho... E os dias não vão parecer tão longos e passarão depressa. E ainda me vou rir deste medo infurtuito que me invade... Mais uma experiência de vida.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

É duro!!!!

A braços com mais uma nova experiência que enriquecerá o meu currículo a nível profissional. Lá fui eu para o meu primeiro dia... Como sempre é um dia super complicado porque nos transmitem tanta informação e ficamos confusos e baralhados. Mas faz parte da vida. Começamos a duvidar das nossas próprias competências a nível profissional, vamos a baixo a nível pessoal, pois a nossa auto-estima é derrubada.
No entanto, foi só o primeiro dia, eu acredito que amanha será melhor a informação vai-me fazer mais sentido. Pensamento positivo nesta era não negativista. Esta é uma fase tão minha, que partilhá-la é complicado. Lá vai a minha vida mudar, só não sei se será a curto prazo ou longo... Neste momento não é o mais importante, logo se verá. Agora procuro um espacinho para ficar... Será o meu cantinho.

sábado, 11 de julho de 2009

Bem, uns tempos ausentes destas bandas. Em que a minha vida passa ultimamente por gerir emoções fortes que debilitam a alma. Hoje, que fiz uma releitura das minhas últimas escritas, pensei até que o meu discurso derrotista tem estado patente. No entanto, passaram estes dias e ele por um lado continua a querer penetrar no minha alma. Mas agora não pode ser... Estou cansada... As doenças levam até a exaustão de qualquer um, elas não podem ser mais fortes do que nós. Claro que a recuperação é lenta e tem que ser mesmo levada assim. Com alguma serenidade... Vamos é a luta, erguer a cabeça e pensar que esta fase menos boa tem os seus dias contados e depois da tempestade bem a bonança. É nisto que acredito e que quero acreditar.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ando desmotivada... Triste... E o que me provoca mais transtorno é que não consigo deitar cá para fora aquilo que me faz ter este nó na garganta. Que me bloqueia a mente,que me desmotiva... Ou seja, aquilo que neste momento rege a minha vida. Enfim, diria uma má fase da vida. Quero acreditar naquele ditado, depois de uma tempestade vem a bonança. Esperemos para ver!!!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Estou simplesmente... triste

O nervoso miudinho encarna no meu ser, leva-me o sono, a fome... Enfim, algo nefasto que ninguém controla, que ninguém consegue extrair porque ele é mais forte que nós. Foi ontem assim o meu dia e serão também os próximos. Depois, imaginem a cirurgia marcada para o fim da tarde, o dia parecia não ter fim os pensamentos fluiam, a preocupação surgia. Assim, lá o levaram naquela maca, foi sozinho desamparado. Mas é assim que tem que ser. Mas custa tanto vermos um ente querido nestas circunstâncias. Passado 2h avisinhava-se o fim da cirurgia e a pergunta ecoava no meu espírito, como correu? Correu bem... Mas o choque foi grande quando o fomos ver, estava deitado, com máscara de oxigénio a querer falar sem percebermos o que dizia. Doeu cá dentro. Nem há palavras para descrever o que uma pessoa sofre, neste instantes. Por isso, resolvi deixá-lo na mão dos cuidados médicos a descansar, que era o que precisava naquele momento.Cheguei à conclusão que no dia da cirurgia os doentes não deveriam receber visitas, tendo em conta que é um desgaste para os doentes e um sofrimento para a própria família. Hoje, depois do meu dia de trabalho lá estarei do lado dele a dar-lhe força. Como a vida é ingrata.