psicosolsticio

"Experimenta-se uma sensação especial quando sozinho (...) não sabendo o que se vai comer nesse mesmo dia, se arrisca o último florim, o último, o último" (Fiódor Dostoiévski)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Esta semana sinto-me particularmente escrava da vida, Luto por um futuro melhor e mais risonho e, por outro lado o trabalho cresce de forma desmedida, as horas extraordinárias são uma realidade. Mas emergem sentimentos de impotência e até de frustração, pois agora tenho que dar o tudo por tudo, para atingir objectivos que pretendo. Posto isto, ainda que de forma mais relativizada surge a preocupação com o curso, tendo em conta que até aqui os esforços foram acrescidos e a recompensa foi efectiva. Ás vezes, sinto que a exigência que faço a mim própria é uma realidade. Surge a nostalgia daquele tempo que uma pessoa chega a casa depois de um dia de trabalho e tem o seu timing, e este é só nosso podemos gozá-lo da forma que queremos e mais nos convém... Pese embora o stress é o meu alimento diário, e sem este elemento sou alguém sem alma. No entanto, precisava de um tempinho para mim...
Só mais uma coisa que gostava de partilhar, que nada tem a ver com estas lamechices, hoje numa viagem em serviço a serrinha, constatei que consegui por momentos me libertar destas preocupações e senti uma sensação de liberdade, ar puro que atingia o meu rosto e levava os meus pensamentos para sítios paradisíacos. A serra tem destas coisas, pela sua imensidade e até imprevisibilidade, pois conseguimos sempre encontrar locais fascinantes e puros, esquecendo a realidade emergente. Este foi sem dúvida o momento alto do dia, recomendo.

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