Em contagem decrescente para o novo ano que já espreita, lá vamos nós rumo a terra santa, Janeiro de Baixo. Não existe melhor noite para passarmos junto dos amigos mais próximos. São sempre noites inesquecíveis e até mesmo imprevisíveis. Respira-se ar puro, onde as fatiotas ficam de parte e o que o people quer é roupinha confortável e quentinha. E assim se passa a noite... A beber uns copos e a confraternizar. E venha o novo ano e que seja melhor que o que passou. Assim ao pedirmos desejos acabamos por dar asas à nossa imaginação e pensamos como a nossa vida seria melhor. Há que sonhar e acreditar numa vida melhor...

Lá passou mais uma quadra natalícia, o pai natal foi amiguinho nos presentes que trouxe. Mas custou, porque estava privada de comer a doçaria habitual da época, custou-me tanto... Enfim, as vezes estas coisas acontecem e como é óbvio não escolhem datas, lá temos que fazer um esforço acrescido para resistir. Agora já mentalmente preparada para a semana de trabalho que se avizinha que esperemos que seja melhor que a que passou. Venha a dita segunda-feira deprimente e longa.

A orientação sexual é uma questão que se tornou polémica entre nós e que actualmente assume um mediatismo desmedido. Claro que mudar as mentalidades é uma tarefa árdua, no entanto temos que começar por algum lado. Em relação ao casamento penso que sim, cada um sabe da sua orientação e se existe alguém que gosta de outra, deve apostar e lutar até ao fim. Temo, por uma lado que façam um referendo em relação a estas questões, porque não é novidade para ninguém que vivemos num país envelhecido e receio saber desde já a opinião da maioria dos portugueses, por outro lado já que vivemos em democracia deveríamos manifestar-nos de forma activa. Mas enfim, quem decide não somos nós vamos aguardar para ver no que vai dar. Também, não me parece que o governo tenha apoio de partidos suficientes para conseguir este acto heróico, diria mesmo.

Dúvidas existências

o nervoso miudinho começa a apoderar-se do mim, e colocam-se questões existências, aquelas que incomodam e permanecem. Será que sou capaz? Sei que este fim-de-semana tenho que dar o meu melhor, estou a pensar ficar a lareira e trabalhar, trabalhar e estudar. E acreditar que estes são os ingredientes necessários para o meu sucesso, que a bem dizer depende só de mim. Mas até ao momento foi priorizando o meu tempo não da melhor forma, agora resta-me recuperar o tempo já passado e crer que o que me resta é o suficiente. E a palavra de ordem é eu vou conseguir!!! Não vale a pena lamentarmo-nos e pensar naquilo que podia ter feito e não fiz.

Bem hoje invadiu-me a nostalgia de tempos longínquos... O pensar que como o tempo passa agora já temos determinadas responsabilidades e enfim, as saudades de que alguém se preocupe connosco que nos venha dar um beijinho de boa noite e aconchegar-nos. Bem sei que o corte do cordão umbilical aconteceu desde muito cedo, mas é sempre dificil constatarmos que neste mundo nada nos une de forma efectiva a alguém. E esta conclusão traz dor e sofrimento e só é notória a partir de determinada altura. Depois somos jogados às feras desta sociedade que nem sempre se padece dos princípios mais adequados onde inevitavelmente a justiça e tal equidade que tanto fala é inexistente. Temos que aprender a viver assim.

Emoções à flor da pele...

Bem já estou em contagem decrescente para o grande dia... Lá vou eu ver a minha única mana casar... Que emoção... Acho que a lagrima me vai correr pelo rosto e não me vou conter...
Ainda nem estou em mim...